Depois da paragem do campeonato para a realização da dupla jornada da qualificação para o Mundial’ 2010, este fim-de-semana foi jogada a 3ª eliminatória da Taça de Portugal.
Na tarde de sábado, o FCPorto deslocou-se à Sertã, numa reedição da eliminatória da temporada passada. Tal como da última vez, os “dragões” levaram o Sertanense de vencida (e pelos mesmos números: 4-0). Outra particularidade do jogo foi o facto de Farías ter bisado e de Tarik ter marcado. Isto porque, no jogo da última temporada ambos marcaram e Farías também bisou.
Nessa noite, o Sporting deslocou-se a Leiria e levou a equipa da casa de vencida por 1-0. Seis meses depois, e no mesmo estádio, Liedson voltou a marcar.
No domingo, as decisões começaram às quatro da tarde, com várias equipas a entrar em competição. Entre elas, o Vitória de Guimarães recebeu e venceu por 4-2 a União de Lamas.
Durante a tarde, duas surpresas se revelaram: o Gil Vicente venceu o Rio Ave e o Arouca derrotou o Marítimo nas grandes penalidades.
Mas essas estiveram quase a não ser as únicas surpresas do dia. Na Luz, o Benfica recebeu um Penafiel há muito longe da ribalta do futebol nacional. Mas nem o facto de estar na II Divisão impediu a equipa nortenha de mostrar um bom futebol.
Com o intuito de poupar os jogadores mais utilizados, Quique Flores revolucionou a equipa. Dos habituais titulares, apenas Luisão e Sidnei jogaram do início e Moreira regressou à baliza “encarnada”, três anos depois. Esta revolução reflectiu-se no rendimento da equipa, com a intrusão entre os jogadores a não dar resultado. Na segunda parte, o treinador lançou Reyes e Suazo, regressados de lesão, e os adeptos benfiquistas acreditavam que o rumo do jogo iria mudar. No entanto, isso não aconteceu. Desta forma, os 90’ terminaram com um 0-0 no placar.
No prolongamento, os jogadores penafidelenses começaram a ressentir-se do cansaço e o Benfica conseguiu executar o seu jogo, criando inúmeras oportunidades de golo. Mas isso não foi suficiente, uma vez que os remates “encarnados” encontravam sempre Zé Eduardo.
Assim, as contas ficaram apenas resolvidas na marca das grandes penalidades, onde a figura de destaque foi Moreira, ao defender um importante penalty.
Neste jogo, destaque para Michel, o avançado do Penafiel que tudo fez para que a sua equipa se tornasse na sensação desta eliminatória da Taça. O Penafiel demonstrou ainda o porquê de a competição ser conhecida como “a festa do povo”: o importante não é o escalão em que se disputa o campeonato, mas sim a entrega que se dá em cada partida. Destaque também para o público presente na Luz, que tem demonstrado estar com a equipa nos bons e nos maus momentos. Será que este sentimento veio para ficar nos benfiquistas?